A Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UFABC (ProEC), torna público o processo seletivo para preenchimento de vagas de bolsistas e voluntários(as) para atuarem na ação “Memória Literária Brasileira: Carolina Maria de Jesus”, aprovada pelo Programa de Apoio a Ações Extensionistas – PAAE 2017.
Observação: Leia com atenção o Edital do processo seletivo e a Portaria nº 013/2016 antes de realizar sua inscrição.
Documentos
Cronograma
Ação | Data |
Período de Inscrição | 18 a 25 de setembro de 2017 |
Seleção de candidatos (as) | 28 de setembro a 05 de outubro de 2017 |
Publicação do resultado | 06 de outubro de 2017(até às 18h) |
Assinatura do Termo de Outorga e Compromisso | 09 e 10 de outubro de 2017 |
Sobre a Ação
Título: Memória Literária Brasileira: Carolina Maria de Jesus
Coordenação: Profº Dr. Carlos Eduardo Ribeiro
Resumo: Trata-se da realização de um ciclo de formação no pensamento e na literatura de Carolina Maria de Jesus, escritora, artista negra brasileira e migrante que viveu em São Paulo na favela do Canindé. Este ciclo consiste na apresentação de três atividades culturais de caráter formativo nesta literatura de autoria negra, quase desconhecida pelos brasileiros: uma mini-mostra dos filmes sobre a autora (curtas, documentários, depoimentos etc); uma palestra e debate com uma especialista na literatura de Carolina e duas apresentações do espetáculo de dança contemporânea “Miséria prima, rara palavra (Para Carolina Maria de Jesus) cuja criação poética é a literatura da autora e em sua homenagem. O ciclo será realizado no campus São Bernardo e está sob a responsabilidade do Núcleo Dança, Arte, Filosofia coordenado pelo Prof. Carlos Eduardo Ribeiro (campus São Bernardo). Este evento tem um duplo objetivo político: tanto divulgar a obra de Carolina como memória literária brasileira quanto marcar esta memória no mês de novembro por ocasião do dia da consciência negra 2017.
Descendente de ex-escravizados da região de Minas Gerais, Carolina nasceu em 1914 na cidade de Sacramento-MG e migrou para São Paulo nos anos de 1930 onde, como catadora de lixo, favelada e escritora foi, por assim dizer, “descoberta” pelo Jornalista Audalio Dantas que impulsionou a publicação de seu primeiro livro que se tornaria best seller mundial definindo a vida na favela: “Quarto de despejo: diário de uma favelada” (1960)
O texto acima foi extraído da proposta original.