Debate - Shakespeare: Olhar, tolerância e sexualidade - Uma viagem no processo de criação da peça Noite de Reis

Prezada comunidade acadêmica,

A Pró-reitoria de Extensão e Cultura da UFABC, o Governo do Estado de São Paulo, a Secretaria de Cultura e a Companhia Pandemônio em Cena têm o prazer de convidar a todos e todas para o debate Shakespeare: Olhar, tolerância e sexualidade - Uma viagem no processo de criação da peça Noite de Reis a ser realizado na quinta-feira, 27 de julho, das 19h às 21h no auditório 112-0 do Bloco A, campus Santo André (veja como chegar).

Estarão presentes na mesa os convidados Alexandre Rabelo, dramaturgo, tradutor e autor do romance “Nicotina Zero”, publicado pela editora Hoo; Ricardo Cardoso, historiador pela FFLCH/USP e pesquisador estrangeiro associado ao Shakespeare Institute e Rodrigo Veloso, historiador, diretor teatral formado na LISPA (London International School of Performing Arts) e que assina a direção do espetáculo Noite de Reis.

O espetáculo Noite de Reis pela Cia Pandemônio em Cena foi contemplado pelo PROAC Primeiras Obras e ensaiado nas dependências da UFABC. Nos meses de agosto e setembro estará em circulação pela região metropolitana de São Paulo. Nesta história de William Shakespeare, a celebração do amor é o tema, trazendo personagens e situações que transitam entre a loucura e a opressão, a ordem e o caos, a essência e a aparência. Por meio de sua trama construída em torno do travestimento da personagem principal, Noite de Reis provoca uma reflexão sobre os modelos femininos e masculinos socialmente aceitos, e o que é o "natural" de nossas relações. O espetáculo aborda neste sentido o triunfo do olhar, das sensações e dos desejos sobre as ideias pré-estabelecidas, sobre o pré-conceito.

É partindo desta temática que a trupe propõe um debate público em torno da identidade de gênero, sexualidade, travestilidade, da representatividade e de como estas temáticas são retratadas nas obras de Shakespeare e especialmente em Noite de Reis. Convidamos todas e todos a refletir juntos sobre o amor festivo, sensitivo e instintivo como forma de união, de tolerância à diversidade, um antídoto à violência.